El Women of the World Festival es un espacio en el que las mujeres pueden celebrar sus luchas y conquistas. Un lugar diseñado para compartir experiencias, adquirir nuevas perspectivas, contar y escuchar historias. Un gran encuentro donde mujeres de todos los contextos y caminos pueden unirse y reflexionar las muchas puntas del mismo asunto. Un lugar en el que pueden reconocer su propio progreso y renovar energías para mantenerse en movimiento.
Compartimos el cronograma de actividades en las que fue invitada Lilian Celiberti, coordinadora de Cotidiano Mujer. Por más información sobre el Festival se puede visitar la página web www.festivalmulheresdomundo.com.br.
Saturday (17 de Novembro) – 11h00 – 12h30
Room 2.1 – Museu Mar Talk
Human responses to the militarisation of life: generations that face the police pressures (Many women have experienced contact with military forces that violate the dignity of the human person – whether in the military dictatorship or in the current military incursions into the favelas. These women never shut up in the face of the problem. Thus, to carry out this generational dialogue allows us to share strategies, impressions and analyzes about Brazilian political times and the permanence of a State that still carries in its central structure an authoritarian and violent perspective.)
Speakers
Lilián Celiberti – Lilián Celiberti foi prisioneira política da ditadura militar no Chile, aos 21 anos. Viveu por anos em exílio na Itália. Começou sua militância ainda nos bancos escolares. Atualmente, é coordenadora do Cotidiano Mujer e participa da Articulação Feminista Marcosur, promovendo o desenvolvimento de um campo político feminista em nível regional e global.
Miriam Krezinger – Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2002). Sua tese tratou sobre a necessidade de um olhar complexo as interfaces entre Violência e Prisão na sociedade contemporânea. Foi membro do Conselho Penitenciário do Rio Grande do Sul de 1989 a 200 e Diretora do Centro de Observações Criminológicas da Superintendência dos Serviços Penitenciários do RGS de 200 a 2002. Foi professora nos Programas da Pós-graduação: Mestrado e Doutorado em Serviço Social da Faculdade de Serviço Social da PUCRS de 2002 a 2003 e Mestrado em Ciências Criminais e Especialização em Ciência Penais da Faculdade de Direto da PUCRS de 2002 a 2004. Realizou pós-doutorado sobre Política Criminal, como bolsista da FAPERJ, no IUPERJ- Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro de março de 2005 a março de 2006. Coordenou diferente projeto de pesquisas no campo do Acesso à Justiça, Justiça Comunitária, Formas alternativas de Resolução de Conflitos, Prevenção da Violência, Evasão escolar, Educação em Direitos Humanos, Segurança Publica e Populações em Situação de Rua (Crack).
Renata Trajano – Raquel Willadino coordena a área de Direito à Vida e Segurança Pública do Observatório de Favelas. Graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), obteve o doutorado em Psicologia Social da Universidade Complutense de Madrid (UCM). Nos últimos anos, desenvolveu pesquisas e metodologias de intervenção relacionadas à juventude, violência urbana, segurança pública e direitos humanos na América Latina. Dentre as suas publicações, estão Rotas de Fuga: Caminhadas. Trajetórias de jovens na rede social do tráfico de drogas (2009); Prevenção à Violência e Redução de Homicídios de Adolescentes e Jovens no Brasil (2011) e Guia Municipal de Prevenção da Violência Letal contra Adolescentes e Jovens (2012).
Ivanir Mendes – Ivanir Mendes dos Santos é de Ceará Mirim, no interior do Rio Grande do Norte. Aos 18 anos vem para o Rio de Janeiro em busca de uma vida melhor, onde por 20 anos reside no Morro do Cantagalo, Copacabana. Na comunidade teve e criou seu único filho: Moisés Mendes Santana. O seu mundo ruiu quando Moisés foi torturado e assassinado pela UPP do Morro do Cantagalo Pavão Pavãozinho. Assim Ivanir começou a sua via crúcis em busca de justiça, não somente para si mas para outras mães que passam ou passaram pela mesma dor. Nesse meio tempo, formou-se em Gastronomia pela Universidade Estácio de Sá, é feminista, ativista dos Direitos Humanos e militante na AMB (Articulação de Mulheres Brasileiras) e na Rede de Familiares Vítimas de Violência do Estado. Hoje habita na Ocupação Manuel Congo, no Centro da cidade, onde faz parte também do MNLM (Movimento de Luta pela Moradia). A luta primordial de Ivanir é que outras mulheres não percam seus filhos de forma tão estúpida, por isso constantemente busca aperfeiçoar-se através de capacitações e cursos da militância, que lhe ajudam com suas vivências pessoais e profissionais. Ivanir acredita que com a luta das mães que tiveram os seus filhos exterminados pelo braço do Estado mais mulheres chegarão aos espaços de poder. “Mais mulheres em cargos legislativos, mais parceiras de luta pelo fim do genocídio do nosso povo negro, do nosso povo pobre, e principalmente dos jovens de favelas e periferias.”.
Sunday (18 de Novembro) – 14h00 – 15h30
Room 2.2 – Museu Mar
14h00 – 15h30 Talk – Abortion – The right of choose: what are we learning from other countries experience? The abortion procedure is seen in different ways around the world. New policies have been given in different countries to guarantee the rights of women in this field. Come to know the experiences of women’s struggles and the legislation of Uruguay, Brazil, the United Kingdom and Colombia. Having a global understanding of the struggles in this field is crucial for us to advance in the struggle for democracy and individual rights in our times.
Speakers
Lilian Celiberti – Lilián Celiberti é ativista uruguaia. Começou sua militância ainda nos bancos escolares .Foi prisioneira política da ditadura militar no Chiles aos 21 anos de idade e viveu no exílio na Itália. É coordenadora do Cotidiano Mujer e participa da Articulação Feminista Marcosur (AFM), promovendo o desenvolvimento de um campo político feminista em nível regional e global.
Veronica Gago – BIOG – Ainda em falta
Jude Kelly – Fundadora do festival Women of the World (WOW), Jude Kelly foi diretora artística do Southbank Center, em Londres, entre 2006 e 2019. Da Royal Shakespeare Company, na Inglaterra, ao Théâtre du Châtelet, em Paris, dirigiu mais de cem produções teatrais. Condecorada com o título de Comendadora da Mui Excelentíssima Ordem do Império Britânico (CBE) pelo seu trabalho em prol das artes, Kelly fundou o Solent People’s Theatre e o Battersea Arts Center e foi diretora-fundadora da West Yorkshire Playhouse. Em 2002, fundou a Metal, uma plataforma que apoia a transformação de pessoas e lugares por meio da arte e de ideias inspiradoras. Jude liderou a equipe de cultura por trás da proposta britânica para os Jogos Olímpicos de 2012, que aconteceram em Londres. Mais tarde, integrou o conselho de cultura da Olimpíada.